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Face 3D foi desenvolvido pela Universidade Positivo para aprimorar estudos em Odontologia
A tecnologia 3D como ferramenta de aprendizagem está ganhando cada vez mais espaço nas salas de aulas, e se estende da Educação Básica ao Ensino Superior, passando pela pesquisa. Pensando nas vantagens da solução no aprendizado, a Universidade Positivo (UP) desenvolveu o aplicativo Face 3D, um atlas craniano interativo, para facilitar o estudo da complexidade da anatomia da cabeça e do pescoço. De acordo com a professora do Programa de Graduação e Pós-Graduação em Odontologia da UP, a PhD Rafaela Scariot, o app é um modelo tridimensional do crânio no qual as estruturas anatômicas foram desenhadas de forma isolada, podendo ser visualizadas de forma individual ou no conjunto com outras.
“Além disso, o app apresenta correlações clínicas e um quiz para teste de conhecimento”, assinala a professora. Ela explica que o usuário pode adicionar e remover as estruturas anatômicas da cabeça e visualizar como elas se relacionam e se posicionam. “Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa, pela produtora de Soluções Digitais e pela Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Positivo, o Face 3D foi construído utilizando a ferramenta Unity. Professores do curso de Odontologia da UP contribuíram na construção e na revisão de todo o conteúdo do aplicativo”. O aplicativo já está instalado em todos os computadores dos laboratórios de anatomia e de informática da universidade.
Pela grande interação das telas de toque, o Face 3D foi idealizado para dispositivos móveis e está disponível nos sistemas operacionais iOS e Android. Além disso, pode ser utilizado em computadores por meio da versão WEBGL nos navegadores de internet, o que permite a rápida implantação e total independência, evitando o deslocamento de uma equipe ao local para fazer a instalação e configuração do app para parceiros.
A Universidade Positivo também oferece estrutura de suporte de retaguarda que conta com ferramenta de localização, de tradução do app para qualquer língua e de adição de textos e imagens para expandir o conteúdo. Além disso, está prevista a criação de um portal de compra para universidades, integrado com um gateway de pagamento. Segundo Rafaela, foi feito um trabalho extensivo, tanto por parte dos docentes, quanto dos desenvolvedores, para oferecer a alunos, profissionais e professores uma ferramenta de fácil acesso a um custo reduzido e com interação maior do que se pode ter em um livro convencional. “A nossa pretensão não foi substituir o livro, mas criar uma solução que possa estender o aprendizado muito além do que temos hoje em dia”, observa.
Do ponto de vista de desenvolvimento, é uma ferramenta leve, multiplataforma e que foi testada em inúmeros gadgets, desde equipamentos com pouca performance e desempenho aceitável, até os mais modernos, que apresentam uma experiência fluida e fantástica. “É, no mínimo, recompensador finalizar um trabalho como este. O detalhe é que não finalizamos ainda. Ao fecharmos o escopo inicial, vimos oportunidade de expandir o trabalho para outras estruturas da cabeça, de modo a estudá-las mais a fundo. Mas chegar até aqui já é uma vitória e os downloads espontâneos já são um vislumbre do que pode ser o futuro do Face 3D e dos apps de anatomia em geral”, ressalta a professora.
Equipe
Além de Rafaela, integram a equipe do Face 3D: Suyany Weiss (aluna de Mestrado em Odontologia da UP); Aline Monise Sebastiani (aluna de Doutorado em Odontologia da UP); Fernando Amaro dos Santos (técnico de Anatomia da UP): Paula Porto Spada (MsC, professora do Programa de Graduação em Odontologia da UP); Carmen Muller Storrer (PhD, professora do Programa de Graduação e Pós-Graduação em Odontologia da UP); Tatiana Miranda Deliberador (PhD, professora do Programa de Graduação e Pós-Graduação em Odontologia da UP) e Flares Baratto-Filho (PhD, coordenador da Pós-Graduação em Odontologia da UP). Fazem parte da equipe produtora do aplicativo: Rafael Dubiela (professor de Design e coordenador do curso de Jogos Digitais da UP e veterano na indústria de jogos do Brasil), Rafael Lagos (professor da Pós-Graduação de Jogos Digitais, veterano da indústria de jogos brasileira); programador Cleverton Zili (engenheiro e programador de jogos há mais de 4 anos); artista 3D: Saulo Bonatto (engenheiro e modelador 3D há mais de 3 anos); Lucas Galvão e Bruno Perry (estudantes do curso de Graduação em Engenharia da Computação da UP), Breno Otavio (estudante do curso de Graduação em Design da UP) e Michelle Aguiar (professora dos cursos de Graduação em Design e Jogos Digitais da UP).
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 58 cursos de Graduação presenciais (31 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 27 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. A UP conta com sete unidades em Curitiba, além de polos de Educação à Distância (EAD) em 22 cidades espalhadas pelo Brasil. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a melhor universidade privada do Paraná, pelo quinto ano consecutivo.