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Por Luciano de Oliveira, gestor executivo de saúde da TOTVS
A interoperabilidade é um tema amplamente discutido pelo setor de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada. Conectar todos os players – hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras e órgãos reguladores – de maneira automática e sem necessidade de intervenção humana é proporcionar ao segmento a entrada em uma nova era, focada na sustentabilidade.
O mercado brasileiro já conta com algumas iniciativas, mas ainda não chegou no cenário ideal. Os protocolos e padrões já existem: HL7; CID10; FIHR; Loinc; Dicom; e TISS/TUSS, que no Brasil é o padrão de Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS) e a Terminologia Unificada Saúde Suplementar (TUSS), essenciais para o envio de cobranças aos planos de saúde. Porém, ainda falta uma adesão maior. É necessário que todas as partes envolvidas sigam à risca os padrões de interoperabilidade.
Por exemplo, em relação ao armazenamento eletrônico de informações dos pacientes, a pesquisa TIC Saúde 2015 – estudo mais recente sobre o tema conduzido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) – indica que apenas 16% das instituições de saúde registram dados somente por meio eletrônico; 59% parcialmente em papel e o restante digital e 24% utilizam exclusivamente o papel. Esses resultados mostram que o desafio é enorme porque uma das premissas para haver interoperabilidade é ser paperless.
O uso de sistemas de gestão também não é animador. Dentro dos estabelecimentos, os softwares não se integram e existe a duplicação de informações, o que pode levar a custos ainda maiores. Anteriormente, existia a figura do médico de família que conhecia todo o seu histórico. Hoje, isso mudou, são profissionais especializados em cada parte do corpo humano. O cuidado foi pulverizado em diversas áreas e não é mais possível analisar a figura completa do doente. São muitos players usando diferentes plataformas e gerando informações descentralizadas.
Os avanços da medicina e o aumento na expectativa de vida também estão impulsionando um debate mais amplo sobre a interoperabilidade. O brasileiro está vivendo 40 anos a mais nas últimas 11 décadas. Se em 1900, a média de vida era de 33,7 anos, hoje chega a 75,4. Isso criou um desafio e uma oportunidade para todos os envolvidos no setor de saúde: gerenciar informações relevantes para a qualidade de vida de uma população que vive cada vez mais e, ao mesmo tempo, mitigar custos decorrentes desse aumento.
Além disso, vivemos uma forte tendência da medicina focada no bem-estar do indivíduo e na prevenção de doenças. Todos esses pontos – administrar dados, reduzir despesas e precaver enfermidades – são complementares e se apoiam nas ferramentas tecnológicas para que possam, efetivamente, levar benefícios reais à população. Porém, a informação precisa ser útil não só para a saúde do paciente, mas também para a gestão da instituição. Para mudar esse cenário é importante engajar gestores, médico, enfermeiros e os próprios usuários do sistema de saúde.
A tecnologia que possibilitará isso já existe – com big data, mobilidade e inteligência artificial. O próximo passo é que o Governo, desenvolvedoras e operadores de saúde se unam para definir uma plataforma comum, que integre as informações e forneça dados relevantes aos players, para que, então, desenvolvam estratégias sólidas com objetivo de alcançar a verdadeira sustentabilidade do setor.
Sobre a TOTVS
Provedora de soluções de negócios para empresas de todos os portes, atua com softwares de gestão, plataformas de produtividade e colaboração, hardware e consultoria, com liderança absoluta no mercado SMB na América Latina. Com mais de 50% de marketshare no Brasil, ocupa a 20ª posição de marca mais valiosa do país no ranking da Interbrand. A TOTVS está presente em 41 países com uma receita líquida de mais de R$ 2 bilhões. No Brasil, conta com 15 filiais, 52 franquias, 5 mil canais de distribuição e 10 centros de desenvolvimento. No exterior, conta com mais 7 filiais e 5 centros de desenvolvimento (Estados Unidos, México, China e Taiwan). Para mais informações, acesse o website www.totvs.com.
O mercado brasileiro já conta com algumas iniciativas, mas ainda não chegou no cenário ideal. Os protocolos e padrões já existem: HL7; CID10; FIHR; Loinc; Dicom; e TISS/TUSS, que no Brasil é o padrão de Troca de Informação de Saúde Suplementar (TISS) e a Terminologia Unificada Saúde Suplementar (TUSS), essenciais para o envio de cobranças aos planos de saúde. Porém, ainda falta uma adesão maior. É necessário que todas as partes envolvidas sigam à risca os padrões de interoperabilidade.
Por exemplo, em relação ao armazenamento eletrônico de informações dos pacientes, a pesquisa TIC Saúde 2015 – estudo mais recente sobre o tema conduzido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) – indica que apenas 16% das instituições de saúde registram dados somente por meio eletrônico; 59% parcialmente em papel e o restante digital e 24% utilizam exclusivamente o papel. Esses resultados mostram que o desafio é enorme porque uma das premissas para haver interoperabilidade é ser paperless.
O uso de sistemas de gestão também não é animador. Dentro dos estabelecimentos, os softwares não se integram e existe a duplicação de informações, o que pode levar a custos ainda maiores. Anteriormente, existia a figura do médico de família que conhecia todo o seu histórico. Hoje, isso mudou, são profissionais especializados em cada parte do corpo humano. O cuidado foi pulverizado em diversas áreas e não é mais possível analisar a figura completa do doente. São muitos players usando diferentes plataformas e gerando informações descentralizadas.
Os avanços da medicina e o aumento na expectativa de vida também estão impulsionando um debate mais amplo sobre a interoperabilidade. O brasileiro está vivendo 40 anos a mais nas últimas 11 décadas. Se em 1900, a média de vida era de 33,7 anos, hoje chega a 75,4. Isso criou um desafio e uma oportunidade para todos os envolvidos no setor de saúde: gerenciar informações relevantes para a qualidade de vida de uma população que vive cada vez mais e, ao mesmo tempo, mitigar custos decorrentes desse aumento.
Além disso, vivemos uma forte tendência da medicina focada no bem-estar do indivíduo e na prevenção de doenças. Todos esses pontos – administrar dados, reduzir despesas e precaver enfermidades – são complementares e se apoiam nas ferramentas tecnológicas para que possam, efetivamente, levar benefícios reais à população. Porém, a informação precisa ser útil não só para a saúde do paciente, mas também para a gestão da instituição. Para mudar esse cenário é importante engajar gestores, médico, enfermeiros e os próprios usuários do sistema de saúde.
A tecnologia que possibilitará isso já existe – com big data, mobilidade e inteligência artificial. O próximo passo é que o Governo, desenvolvedoras e operadores de saúde se unam para definir uma plataforma comum, que integre as informações e forneça dados relevantes aos players, para que, então, desenvolvam estratégias sólidas com objetivo de alcançar a verdadeira sustentabilidade do setor.
Sobre a TOTVS
Provedora de soluções de negócios para empresas de todos os portes, atua com softwares de gestão, plataformas de produtividade e colaboração, hardware e consultoria, com liderança absoluta no mercado SMB na América Latina. Com mais de 50% de marketshare no Brasil, ocupa a 20ª posição de marca mais valiosa do país no ranking da Interbrand. A TOTVS está presente em 41 países com uma receita líquida de mais de R$ 2 bilhões. No Brasil, conta com 15 filiais, 52 franquias, 5 mil canais de distribuição e 10 centros de desenvolvimento. No exterior, conta com mais 7 filiais e 5 centros de desenvolvimento (Estados Unidos, México, China e Taiwan). Para mais informações, acesse o website www.totvs.com.