Artigo: Por onde andarão os disruptivos?

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Por Márcio Viana, CEO da TOTVS Curitiba

 
Olhe para o lado e responda: quem são os inovadores da sua equipe? Aqueles capazes de liderar a grande transformação digital que a maioria das empresas ainda precisa passar. Um estudo da IFS, empresa global de software de gestão empresarial, divulgado em junho, mostrou que um em cada três tomadores de decisão não enxerga essa pessoa em seu time.

É assustador pensar que, mesmo atravessando uma grave crise econômica mundial, o principal obstáculo das empresas para alcançar a maturidade digital não é falta de dinheiro, mas sim falta de talentos. Prova é que, dos 750 empresários entrevistados, em 16 países, quase 90% deles tinham recursos financeiros adequados e forte vontade de investir para manter a competitividade e o crescimento.

E não há como elencar apenas uma área que sofre com o descompasso entre demanda de talentos e oferta de profissionais. O problema está espalhado. Durante a pesquisa IFS Digital Change Survey, quando questionados quais as áreas que terão maior déficit de profissionais talentosos, 40% dos entrevistados citaram business intelligence, 39% segurança cibernética, 30% inteligência artificial e robótica e 24% big data/analytics.

O estudo tinha como objetivo avaliar a maturidade da transformação digital entre as indústrias em escala global. As entrevistas foram conduzidas pela agência de pesquisa e conteúdo Raconteur Custom Publishing. Os países selecionados para a análise foram Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Suécia, Alemanha, França, China, Japão, Austrália, Noruega, Dinamarca, Holanda, Espanha, Oriente Médio, Polônia e Índia.

Mas a constatação não é motivo para desânimo. Pelo contrário. É um sinal de que há apetite de sobra para a transformação. E algumas indústrias, como a da aviação, já mostram que é possível encontrar a maturidade digital. Nessa área, 44% dos entrevistados se consideravam avançados na capacidade de alavancar essa transformação. São empresas que tem claro que a mudança de postura interna de cada time é um catalisador muito mais importante para o sucesso do que as próprias tecnologias.

É preciso encontrar e atrair novos talentos ao mesmo tempo que oferecer treinamento e reorganizar a equipe já existente. A própria pesquisa da IFS mostrou que a barreira número um para a transformação é, para 42% dos entrevistados, a aversão à mudança encontrada dentro da própria empresa. Isso faz com que o desafio não seja apenas encontrar os disruptivos, mas garantir que, com a chegada do profissional inovador, todo o time caminhe no mesmo compasso.

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