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Por Felipe de Oliveira Azevedo*
Apesar da expectativa de uma queda maior na SELIC, a taxa de juros real (juros menos inflação) deve ficar em um patamar bastante elevado. Mesmo em meio ao ciclo de redução de juros, que em tese favorece o deslocamento do aplicador para opções de investimentos de maior risco, as aplicações em renda fixa devem representar por um bom tempo a maior parcela das aplicações financeiras dos investidores.
Contudo, aquele investidor que ficou acostumado a uma rentabilidade acima de dois dígitos ao ano vai ter de se mexer um pouco mais a partir de agora para conseguir este mesmo retorno. É necessário informar-se sobre as ofertas disponíveis no mercado para, conforme sua disponibilidade de capital, montar sua carteira. O primeiro passo é entender qual é o perfil de risco do investidor para saber como ele está disposto a fazer mudanças que possibilitem uma maior rentabilidade.
Para aplicações mais conservadoras, a poupança volta a ganhar força, principalmente para o pequeno investidor que deseja liquidez imediata. Em razão da isenção de Imposto de Renda para Pessoa Física e simplicidade, o produto torna-se ainda mais atrativo.
Outras opções são os títulos tradicionais de Renda Fixa (CDB dos bancos, RDC para as cooperativas de crédito). Este tipo de investimento é como um “empréstimo” realizado pelo investidor ao banco, que oferece ótimos rendimentos. Nestes produtos, a rentabilidade pode ser atrelada ao Depósito Interfinanceiro (chamado de DI ou CDI) ou pré-definida no momento da aplicação.
Em relação às opções de aplicações para diversificação de portfólio, pode-se optar pelos Fundos de Investimentos. Há fundos expostos a todo tipo de mercado, da renda fixa mais conservadora a fundos que investem em várias classes de ativos. Por meio dos fundos, o investidor terá acesso a uma gestão profissional e a uma carteira já diversificada, ainda que em uma única classe de ativos. E tudo isso com bem menos recursos do que seriam necessários para montar uma carteira por conta própria.
Para os investidores de perfil moderado e arrojado, que buscam retorno mais significativos no médio e longo prazo, uma das apostas para o cenário de juros a um digito são os fundos de investimentos classificados como Multimercados, ou seja, aqueles compostos por um mix de ativos (cambio, derivativos, ações e renda fixa).
Diante deste cenário de queda de juros, a diversificação de aplicações bem feita é a melhor amiga dos investidores que querem mitigar riscos e garantir uma boa rentabilidade no médio e longo prazo. Ela é muito importante na construção de patrimônio e deve ser elaborada de acordo com os objetivos de quem investe.
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com 3,5 milhões de associados e atuação em 20 estados brasileiros, oferece essas e outras alternativas, com um portfólio completo para atender os associados, desde o pequeno poupador até o grande investidor.
* Felipe de Oliveira Azevedo, Gerente de Produtos de Investimento do Banco Cooperativo Sicredi
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos 3,4 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 20 estados*, com 1.500 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.
Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
*Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.