Atrativos turísticos da Serra da Capivara são retratados em websérie

Último episódio da 3ª temporada da websérie do movimento Pé no Parque estreia nesta quarta-feira (3) com um dos principais destinos turísticos do interior piauiense

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Criado com o objetivo de incentivar o turismo e a valorização das áreas protegidas brasileiras, o movimento Pé no Parque lança nesta quarta-feira (3) o último episódio de sua terceira websérie. A temporada retrata o Parque Nacional Serra da Capivara, localizado no Piauí e conhecido pelos sítios arqueológicos com pinturas rupestres, que retratam cenas do cotidiano dos povos antigos – de aproximadamente 12 mil anos atrás. A série está disponível no canal do Youtube do WikiParques.
Dividido em quatro episódios, o projeto audiovisual mostra as riquezas da fauna e da flora na Caatinga; a trajetória da arqueóloga Niède Guidon, responsável pelas primeiras escavações na Serra da Capivara; e a forma como os atrativos turísticos culturais e naturais geraram emprego e renda aos moradores que vivem no entorno do parque.
No quarto e último episódio, os destaques são as trilhas, mirantes e a observação da fauna, além de um circuito cultural que retrata a vida dos maniçobeiros, que habitavam o interior do parque. “Além da pintura rupestre e da arqueologia, a Serra da Capivara tem muito ecoturismo. Você pode fazer trilhas para chegar em mirantes, vistas panorâmicas ou até mesmo explorar fundos de gargantas e fendas”, destaca Waltércio Torres, um dos guias credenciados do parque.
Entre os principais circuitos turísticos do parque estão: a Pedra Furada, que é um monumento geológico e cartão-postal da Serra da Capivara; o Boqueirão da Pedra Furada, onde estão as pinturas rupestres mais conhecidas; e o Desfiladeiro da Capivara. No roteiro do parque estão também a Serra Branca, onde está o circuito cultural dos Maniçobeiros, grupos tradicionais que viviam da extração de látex; e a Serra Vermelha, onde está o Baixo das Andorinhas, local em que toda tarde os andorinhões descem em revoada para se abrigarem nos paredões do cânion.
“As belas paisagens e as histórias retratadas na websérie são uma maneira de valorizar o parque e estimular a visitação. A melhor forma de conservar é conhecer e o turismo é um importante recurso de transformação e desenvolvimento econômico, além de proporcionar o bem-estar”, destaca a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.
O movimento
O Pé no Parque é um movimento conjunto da Associação O Eco, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e WikiParques que busca aproximar os brasileiros dos parques nacionais a partir do poder transformador do audiovisual. A primeira ação do movimento é a produção de uma websérie sobre unidades de conservação em diferentes partes do Brasil. As primeiras temporadas trouxeram ao público os parques nacionais de São Joaquim (SC) e Supergüi (PR). Ainda em 2019, outros dois parques de biomas e regiões diferentes deverão ser apresentados em novas temporadas da websérie e ações de mobilização com as comunidades e nas redes sociais.
Episódios:
Episódio 1: “O Parque é nosso”, já disponível
Episódio 2: “Arqueologia e conservação”, já disponível
Episódio 3: “Herdeiros da pré-história”, já disponível
Episódio 4: “Para além das pinturas rupestres”, disponível em 03/07
Acesso aos vídeos no canal do WikiParques no Youtube.
 
Sobre a Fundação Grupo Boticário
A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. A instituição defende que o patrimônio natural bem conservado é a base para o desenvolvimento econômico e bem-estar social. Também promove ações de engajamento e sensibilização, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

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