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Uma das pautas que mais preocupam a população brasileira é o desemprego – desde o início da crise, em 2014, os índices só aumentam. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desempregados no Brasil passou de 11,6% para 12,7%, atingindo 13,4 milhões de pessoas em 2019. No entanto, o setor tecnológico se distancia da realidade do mercado de trabalho atual. De acordo com a pesquisa da Assespro – PR (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná), o número de vagas de emprego para TI, cresceu 300% no Brasil, só em 2019.
De acordo com o coordenador-geral do Centro de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo, Kristian Capeline, esse cenário positivo voltado para profissionais de tecnologia deve permanecer nos próximos anos. “O mercado está dando sinais claros que o crescimento continuará forte nos próximos anos, mesmo que a economia do Brasil não melhore”, afirma.
Tendo em vista esse cenário, não é raro estudantes e profissionais trocarem de área e passarem a estudar tecnologia, visando melhor empregabilidade e mais valorização. O estudante Moisés Rodrigues Ferreira trocou Relações Internacionais por Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pensando racionalmente. “Gostava do curso, mas tive uma conversa com minha tia que trabalha com TI e percebi que deveria pensar em como garantir um bom futuro”, comenta o estudante.
No caso do estudante Mateus Menegacio, que cursava Contabilidade e já trabalhava na área, a oportunidade de crescimento surgiu dentro da própria empresa. “Mudei minha graduação para Análise de Desenvolvimento de Sistemas. Foi a melhor coisa que eu fiz”, comemora.
Tendência global
Segundo o Fórum Econômico Mundial, entre as 10 profissões emergentes para 2022, sete delas são de tecnologia. No entanto, Capeline afirma que ainda faltam profissionais na área. “Ensinamos para nossos alunos que setores de Inteligência que utilizam Business Intelligence e Big Data nas empresas estão se tornando tão essenciais quanto setores como Comercial, RH e o próprio Marketing. Todavia, faltam profissionais na área de TI para suprir a demanda das empresas, principalmente startups, os principais empregadores”, ressalta.
O Centro de Tecnologia de Informação (CTI) da Universidade Positivo possui mais de 1.500 alunos, aproximadamente 100 professores, mais de 20 cursos em seis unidades, nas cidades de Curitiba (PR), Pato Branco (PR) e Londrina (PR). De acordo com o professor Capeline, hoje, o CTI é o maior conglomerado de cursos de Computação do Estado do Paraná e 92% dos alunos de tecnologia estão empregados. “Realizamos anualmente um encontro com empresários chamado “Café com o Mercado”, no qual é mostrado o que ensinamos para os estudantes e os empregadores opinam para inserir ou retirar conteúdo das matrizes. Dessa forma, a Universidade Positivo busca suprir a demanda de profissionais de tecnologia com o que o mercado realmente precisa”, finaliza.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação presenciais, quatro cursos de Doutorado, sete cursos de Mestrado, mais de 190 programas de Especialização e MBA, sete cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com três unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 60 cidades espalhadas pelo Brasil. Em 2018, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric.