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Com projetos sobre a febre amarela silvestre, Sérgio Lucena atua em prol da conservação de primatas
No dia 17 de fevereiro, o jornal O Globo anunciou os 16 ganhadores do Prêmio “Faz Diferença”. A 15ª edição contou com a indicação de jornalistas e com a votação popular para selecionar as personalidades que mais se destacaram em cada segmento da sociedade.
Na categoria ‘Sociedade/Ciência e Saúde’ o destaque foi o biólogo Sérgio Lucena, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Entre seus projetos está a luta pela conservação ambiental, em especial dos primatas, que ganhou notoriedade por defender os primatas vítimas da febre amarela no País. A doença, que mata tanto humanos quanto macacos, é considerada uma epidemia, tem assustado a população. Lucena, com apoio de diversos pesquisadores, criou a iniciativa “Sentinelas da Mata”, para monitorar as mortes de macacos e mapear a rota do vírus da febre amarela.
O biólogo também coordena um projeto sobre o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), que conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e tem como objetivo a conservação de uma das espécies de primatas mais ameaçadas do mundo. A iniciativa pretende estabelecer uma política regional de conservação do muriqui-do-norte e ampliar o conhecimento sobre a espécie na região serrana do Espírito Santo, além de diversas ações de conscientização e engajamento da comunidade.
Na opinião de Sergio Lucena, o reconhecimento recebido por ele se estende a todos os que compartilham de seus ideais. “Agradeço a todos que me ajudaram até aqui, seja nos projetos ou na votação. O mais importante é dar visibilidade às iniciativas que podem salvar vidas, tanto de humanos como de primatas, e seguir na busca pela conscientização da população e da importância da conservação da natureza”, conclui.
Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas de Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Sobre a Fundação Grupo Boticário
A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.