Saindo na frente: equidade de gênero e liderança feminina são características presentes nas empresas B

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Quanto mais inclusivo, diverso e representativo for o ambiente da empresa, maior a pontuação na avaliação de impacto

Há sete anos, a empresária Cláudia Kubrusly fundou uma editora que tem como propósito despertar consciência social, empoderando e inspirando as pessoas através dos livros. Ela é das muitas mulheres que colocaram o Brasil na décima colocação entre os países com mais empresas que possuem lideranças femininas. O dado é do estudo International Business Report (IBR) – Women in Business 2019 que mostrou que 93% das empresas do país responderam que têm pelo menos uma mulher em cargos de liderança. Além das empresas tradicionais, o protagonismo feminino também avança para outros modelos de negócios. 

Criado em 2006 pelo B-Lab, nos Estados Unidos, o movimento B incentiva empresas a gerarem impactos sociais e ambientais positivos atrelados ao negócio, unindo o lucro ao compromisso formal com o meio ambiente e o bem estar social. Atualmente, existem 2.800 empresas certificadas como B ao redor do mundo e, no Brasil, são 146. Nestas empresas, as mulheres também têm assumido a liderança e protagonismo.

Claudia Kubrusly é uma das sócias fundadoras da Editora Voo, uma empresa B desde 2018. Inspirado pelo modelo de negócio da empresa americana Tom’s, além de inspirar a leitura, a cada livro vendido uma parte da receita é doada por meio de projetos sociais, como o realizado no Centro de Socioeducação de Piraquara, com rodas de leitura e conversa para os jovens do sistema.

Para a empresária, as características femininas têm a contribuir para a resolução dos problemas que enfrentamos hoje no mundo. Questões que exigem sensibilidade, empatia e cuidado. “Todos, homens e mulheres, temos um lado feminino e um masculino, mas por muito tempo os valores masculinos prevaleceram no mundo empresarial. Porém, o futuro é dos negócios que impactam positivamente o mundo e para isso precisamos dos valores do feminino”, afirma Claudia. 

De acordo com Rachel Avellar Sottomaior Karam, coordenadora jurídica do Sistema B Brasil, a principal mensagem passada por esses negócios é que o sucesso não deve ser medido apenas por resultados financeiros, mas também pelos impactos sociais. Esses impactos são medidos através de cinco áreas: governança, colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes.

Para Rachel, equidade de gênero e presença feminina são muito importantes nas empresas B, principalmente nas questões de governança e colaboradores. “Quanto mais inclusiva, diversa e representativa for a estrutura de governança e liderança de uma empresa, maior a pontuação da Avaliação de Impacto B, pois significa que a empresa confirmou a existência dessa equidade, inclusão e representatividade”, afirma a coordenadora.

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