Habilidades como inteligência emocional e pensamento crítico estão entre prioridades de recrutadores. Projeto de universidade oferece capacitação gratuita a adolescentes.
“São as soft skills que podem fazer você se destacar. O mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham mais do que a teoria e habilidades técnicas, os empregadores procuram funcionários com características atitudinais”, expõe Nascimento. Segundo ele, se antes era necessário entregar o currículo em mãos, em uma empresa próxima de casa, agora os novos profissionais precisam enfrentar complexos processos seletivos, ter formação profissional e ir além. “Hoje as empresas contratam jovens por aquilo em que eles acreditam. Em breve, elas irão perguntar a visão de lucro, de casamento entre pessoas do mesmo sexo, entre outras questões do mundo atual. Vivemos em um mundo cada vez mais cheio de demandas e diferentes visões”, ressalta.
Um relatório sobre o futuro do trabalho, apresentado pelo Fórum Econômico Mundial, respalda as afirmações do professor. Os pesquisadores perguntaram aos diretores de Recursos Humanos das principais empresas globais quais habilidades serão necessárias para o recrutamento de funcionários até 2020. O resultado foi uma lista com 10 soft skills:
- Resolução de problemas complexos;
- Pensamento crítico;
- Criatividade;
- Gestão de pessoas;
- Inteligência emocional;
- Julgamento e tomada de decisão;
- Orientação para serviços;
- Habilidade para trabalhar com diferentes pessoas;
- Negociação;
- Flexibilidade cognitiva.
A partir desse cenário, a professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Janete Knapik, resolveu ajudar alunos da rede pública de ensino a se capacitarem para o mercado de trabalho. Para isso, ela criou o projeto TurnUP, que tem como objetivo o desenvolvimento das soft skills e vai oferecer, durante quatro meses, workshops quinzenais a 40 estudantes de Ensino Médio de colégios estaduais de Curitiba.
“Queremos levar a esses jovens uma formação empreendedora e inovadora, para que, quando chegarem ao mercado de trabalho, tenham as competências e atitudes necessárias para se estabelecerem”, explana Janete. Juntamente com os alunos do 5º ano de Psicologia da Universidade Positivo, a professora trabalhará as competências de resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade e inovação, negociação, habilidade para trabalhar com diferentes culturas, habilidade para comunicação oral e escrita, flexibilidade cognitiva, atitude empreendedora, trabalho em equipe, raciocínio lógico, pesquisa e cultura digital.
No total, serão realizados oito workshops, com oito horas de duração cada, no Câmpus Ecoville da Universidade Positivo. O projeto tem início previsto para 29 de junho. Mais informações podem ser solicitadas no e-mail centrodepsicologia@
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação presenciais, quatro cursos de Doutorado, sete cursos de Mestrado, mais de 190 programas de Especialização e MBA, sete cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com três unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 60 cidades espalhadas pelo Brasil. Em 2018, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric.