Congresso debate tendências de inovação na área tecnológica que vão garantir autonomia para alunos nos processos de aprendizagem
Quando se trata de ensino superior e inovação disruptiva, as estratégias do mercado de tecnologia estão cada vez mais voltadas para garantir a autonomia de alunos e a capacitação de docentes para que possam migrar da modalidade de ensino presencial para o híbrido. E, para que isso se torne uma realidade dominante no cenário educacional brasileiro, a chave de tudo está nas TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação. Uma formação de qualidade e acessível para todos se dará à medida que tais recursos sejam amplamente incorporados às universidades e à rotina de professores e alunos. Dentro desse contexto, especialistas apontam que ensino híbrido e TICs influenciarão o processo de aprendizagem nos próximos anos.
O diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e Pró-Reitor Acadêmico da Universidade Positivo, professor Carlos Longo, destaca a utilização de três TICs que já estão promovendo mudanças no cenário educacional. Em primeiro lugar, softwares de inteligência artificial que devem, cada vez mais, entrar nas universidades e garantir ao aluno aprendizagem autônoma fora da sala de aula. “Ferramentas do tipo têm um potencial gigantesco de pesquisa e interação entre grupos e podem ajudar muito também o corpo docente, fazendo com que professores ganhem tempo e enriqueçam o preparo de atividades”, afirma Longo.
Outro recurso são os softwares de realidade aumentada e simuladores tridimensionais que permitem misturar um cenário real com um virtual. “Ambientes virtuais em 3D vão oferecer experimentação e vivência de situações reais, o que também vai favorecer a autonomia no processo de ensino de todos os envolvidos”, ressalta o especialista. A previsão é que tais ferramentas sejam implementadas nos processos educacionais em 3 a 5 anos, principalmente nas áreas de saúde, arquitetura e engenharia. Para completar as soluções tecnológicas que facilitarão cada vez mais o ensino híbrido, Longo destaca os aplicativos móveis. “O uso dos chamados APPs no Ensino Superior irá criar um ambiente interativo e móvel onde estudantes e professores poderão, em tempo real, pesquisar, lançar desafios, editar vídeos, participar de games, e realizar exercícios, além de ter acesso a simuladores”, descreve Longo. Os aplicativos vão permitir inserir as demais tecnologias nos smartphones, aumentando a acessibilidade e permitindo que tudo se realize de forma mais adequada ao estilo de vida e ritmo de todos os participantes do processo.
Todas essas novidades serão debatidas no I Fórum de Tecnologia Educacional, que será realizado dentro da programação do GEduc 2018. Considerado o mais importante congresso para a gestão educacional brasileira, o GEduc traz, nesta edição, palestras e mesas redondas que vão permitir o debate e a troca de informações entre profissionais da área de ensino de todo o Brasil. A programação conta com novidades do setor e palestrantes que vão debater e apresentar alternativas e soluções para instituições educacionais. A 16ª edição do GEduc acontece entre os dias 21 e 23 de março, em São Paulo. Carlos Longo é o moderador do painel “A tecnologia apoiando a aprendizagem”. Ele integra a mesa com outros dois profissionais, os professores Alini Dal Magro e Valdecir Simão. Mais informações e inscrições pelo site www.geduc2018.com.br.
Painel: A tecnologia apoiando a aprendizagem
Prof. Carlos Longo, PhD
Diretor da ABED, Pró-Reitor Acadêmico da Universidade Positivo. Responsável pela implementação das políticas e estratégias acadêmicas nos cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial, híbrido e à distância. Foi Diretor Nacional de EAD da Laureate International Universities no Brasil. Coautor em 3 livros na área de educação a Distância sendo um deles agraciado com o prêmio Jabuti. PhD em gestão de negócios pela Universidade de Newcastle – Inglaterra.
Profa. Alini Dal Magro
Head da área de Ensino Técnico da Somos Educação. Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestrado em empreendedorismo pela Universidade de São Paulo (USP).
Prof. Valdecir Simão
Pró-Reitor de Ensino/Acadêmico do UNICESUMAR – Centro Universitário CESUMAR. Mestre em Administração de Empresas pela PUC-RIO. Especialista em Administração de Recursos Humanos pela FAE/CDE. Especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Bacharel em Administração pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná.
Serviço:
XVI GEduc
Data: 21, 22 e 23 de março
Local: Hotel Maksoud Plaza – São Paulo/SP
Informações e inscrições: www.geduc2018.com.br
I Fórum de Tecnologia Educacional
Data: 23 de março
Horário: das 08h30 às 12h30
Local: Hotel Maksoud Plaza – São Paulo/SP
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 57 cursos de Graduação presenciais (35 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 22 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. A UP conta com sete unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), além de polos de Educação à Distância (EAD) em mais de 30 cidades espalhadas pelo Brasil. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), a melhor universidade privada do Paraná, pelo sexto ano consecutivo.