Universidade investe em energia eólica

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Além de enriquecer aulas de estudantes de engenharia, gerador economiza 3% da conta de luz

A energia eólica ainda é pouco utilizada no mundo, apesar de ser uma das menos poluentes. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o potencial mundial eólico – energia que pode ser gerada pelo vento – é de 53 bilhões de MWh (Megawatts hora), o equivalente a quatro vezes o consumo de energia total no globo. Porém, o potencial por equipamentos instalados no mundo é de apenas 31 mil MWh – o que não daria para abastecer sequer o Estado de São Paulo (125 milhões de MWh segundo o Sistema Estadual de Análise de Dados, de 2012).
No Brasil, os números têm melhorado nos últimos anos: em 2015, o país aumentou em 46% sua capacidade já instalada da energia alternativa. E o Plano Anual da Operação Elétrica (PEL), criado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), prevê aumentos significativos entre 2016 e 2018, por meio de investimento em parques eólicos de todo o país. No Paraná, a Universidade Positivo (UP) está investindo em diferentes formas de geração de energia sustentável e acaba de instalar um gerador eólico no câmpus Ecoville, em Curitiba. A iniciativa faz parte do programa Micro Grid UP, que também contempla investimentos em geração de energia solar, hidroelétrica e de biogás.
De acordo com o professor do curso de Engenharia de Energia da UP e responsável pelo projeto, Júlio Omori, o sistema tem monitoramento de consumo e geração de energia em tempo real, sendo facilmente aplicado nas aulas práticas do curso. Ele salienta ainda que o equipamento vai auxiliar na redução da conta de luz, pois é capaz de suprir 3% do consumo total de energia do câmpus. Além da economia, o professor cita outros benefícios: “o gerador pode funcionar como laboratório prático para desenvolvimento de projetos de iniciação científica, ser explorado como trabalho final de curso e servir de apoio às disciplinas dos cursos de graduação e de pós graduação das Engenharias”.
O diretor do Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas da UP, Luciano Carstens, salienta que o local exato de instalação do equipamento, o Colégio Positivo Internacional, já tem um histórico de sustentabilidade, sendo contemplado pelo selo LEED para Escolas, que certifica ambientes escolares que reduzem custos com projetos sustentáveis de operação e manutenção do edifício, possibilitando a criação de práticas de educação ambiental dentro do próprio ambiente escolar. “O local foi justamente escolhido para somar com essa cultura já existente de sustentabilidade”, diz.
 
Sobre a Universidade Positivo
 A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 54 cursos de Graduação (30 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 24 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. Em Curitiba, a UP conta com três campus: Ecoville, que ocupa uma área de 424,8 mil metros quadrados, Praça Osório, no centro da cidade, e Mercês – Catarina Labouré, este último dedicado ao curso de Enfermagem. Lançou, em 2013, seu programa de Educação à Distância, com dezenas de polos em todo o país. Segundo as avaliações do Ministério da Educação, é considerada uma das dez melhores universidades privadas do Brasil.

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