Crianças e adolescentes apresentam pesquisas e invenções na IX Mostra de Soluções para uma Vida Melhor

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Feira apresenta em Curitiba trabalhos científicos de instituições de ensino públicas e particulares. Melhores projetos vão para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, da USP

O Colégio Positivo promove, neste sábado (1º), a IX Mostra de Soluções para Uma Vida Melhor, evento em que 700 alunos do Ensino Fundamental e Médio expõem experimentos científicos em diferentes áreas do conhecimento. A atividade ocorre há nove anos e os melhores trabalhos são enviados para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), da Universidade de São Paulo (USP). Desde 2007, quando houve a filiação à Feira, o Positivo conquistou prêmios em todos os campos de estudo.
Neste ano, pela primeira vez, a feira será aberta para outras instituições de ensino, públicas e particulares. Além dos alunos do Colégio Positivo, 21 equipes de fora participam desta edição: quatro de colégios estaduais, seis de escolas da Região Metropolitana de Curitiba, e cinco do Instituto Federal do Paraná (IFPR), além de seis projetos de colégios privados de outros estados.  “Essa participação tem como objetivo inspirar ainda mais os estudantes a fim de promover um movimento em direção à sustentabilidade e ao desenvolvimento humano. Também oportunizar aos alunos de outras escolas o envolvimento com a pesquisa científica”, observa a professora Irinéia Inês Scota, coordenadora da Mostra de Soluções.
Como explica Irinéia, a metodologia desenvolvida pela Mostra é simples: os próprios alunos escolhem um tema de relevância social e trabalham a pesquisa, desde os levantamentos bibliográficos e de campo, passando pela análise e experimento de resultados e tratamento de informações, até a conclusão e montagem do painel de apresentação. Os resultados em sala de aula são muitos, a começar pelo conhecimento aprofundado de um tema de interesse do aluno. “Além de se desenvolver em várias áreas cognitivas, esse estudante é motivado a defender seu projeto com os resultados do próprio trabalho. Ele sai da abstração da sala de aula e passa a aplicar e gerenciar, de forma mais eficaz, os conteúdos aprendidos”, diz.
Destaques
Cada trabalho se destaca de alguma forma: na pesquisa bibliográfica ou de campo, em inovação ou criatividade, ou pela aplicabilidade social, ambiental e educacional. “Claro que os projetos que reúnem um pouco de todas as características, com teor científico, ganham mais destaque”, aponta a professora. No ano passado, por exemplo, as alunas Maria Eduarda Valotto e Luíza Bastos Bianco, do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, desenvolveram o Instrumento Endoscópico Imantado: uma pinça usada para biópsias, cuja ponta foi adaptada para receber um poderoso imã. Ele é capaz de magnetizar objetos de metal do interior do organismo, sem o risco de soltá-los durante a remoção. O projeto foi finalista na Febrace.
Este ano, muitas engenhocas estão chamado a atenção dos professores. Entre eles, um projeto de filtração de gases poluentes a partir de processos químicos de uma planta sintética, das alunas Rebeca Moreira Leandro, Raquel de Alcântara Alves e Helena Ferreira, do Colégio Positivo – Jardim Ambiental. O principal objetivo do trabalho é realizar a filtração dos gases poluentes existentes na atmosfera pelo processo químico de separação e transformação desses gases. A atividade pode ser considerada banal, se observadas as propriedades de uma planta comum. Mas, a invenção está justamente na categoria da planta, que é sintética, construída com partes de membranas e outros materiais para o gás poder ser filtrado e transformado em energia e/ou matéria orgânica.
Outro projeto que está sendo desenvolvido para a Mostra de Soluções é um plano de utilização de polímeros superabsorventes contra a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos. Desenvolvido pelas alunas Júlia Beatriz Vaz e Cindy Maureen Rossoni Honjo, do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o trabalho partiu de um problema de saúde global: a proliferação de mosquitos transmissores de doenças. Elas criaram, então, um polímero superabsorvente que pode minimizar e até acabar com a reprodução desses insetos nos focos de água parada. A substância liga-se às moléculas de H2O, formando um gel. Como os mosquitos dependem da água em estado líquido para depositar seus ovos e para as larvas se desenvolverem, o gel cumpre a função de dificultar esses processos, evitando a reprodução dos transmissores. O polímero, em forma de sal, pode ser utilizado em pratos que ficam embaixo de plantas domésticas.
Um aplicativo para ajudar no atendimento hospitalar é o objetivo do projeto das alunas do Colégio Positivo Júnior, Maria Eduarda Cavallari, Natalia Feitosa Rezende e Carolina Maria Aumann Sardá. O “SOS Ajuda Médica” pretende diminuir a fila de espera no pronto socorro e, com isso, evitar o contágio de doenças mais graves. A ideia do trabalho é que o aplicativo seja integrado com o sistema dos hospitais e que seja usado por pacientes e médicos.
Outro projeto de destaque deste ano é uma pesquisa sobre os efeitos dos anticoncepcionais no ecossistema, realizada pelos alunos Paulo Guilherme Araujo dos Santos Giffhorn e Mateus Pizzato Fagundes, do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio. A proposta do trabalho é analisar os efeitos maléficos do  estrogênio no ecossistema, já que o hormônio feminino não é totalmente absorvido pelo corpo das mulheres que ingerem pílulas anticoncepcionais. Parte dele acaba liberado, principalmente pela urina, no meio ambiente. Eles observaram que essa interferência estranha pode ocasionar desregulação na vida marinha e até mesmo mutações genéticas nos seres vivos. Os alunos também apresentam soluções viáveis, ecológica e economicamente, para conseguir dissipar, de maneira eficaz, o estrogênio da água.
 
Serviço
IX Mostra de Soluções para Uma Vida Melhor
Data: 1o de outubro de 2016, das 9h às 12h
Local: simultaneamente no Colégio Positivo Júnior, Colégio Positivo Internacional e Colégio Positivo – Jardim Ambiental
Entrada Gratuita
 
Sobre o Colégio Positivo – O Colégio Positivo compreende quatro unidades na cidade de Curitiba, nas quais nasceu e se desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental e o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Os alunos têm à sua disposição atividades complementares esportivas e culturais, assim como aulas de Língua Inglesa diferenciadas. Em 2013, foi lançado o Colégio Positivo Internacional, que atende alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com uma proposta de aprendizado internacional. Em 2016, assume a gestão de duas unidades do Colégio Posiville, em Joinville (SC), que passam a se chamar Colégio Positivo Joinville.
Sobre o Grupo Positivo – O Positivo nasceu em 1972, a partir da ideia um grupo de professores visionários que criaram um curso pré-vestibular inovador. Hoje, a marca Positivo consolidou sua liderança em todas as áreas em que atua Ensino, Soluções Educacionais, Cultura, Tecnologia e Gráfica, graças à qualidade de seus serviços e produtos. Na área de Ensino, o Grupo atua desde a Educação Infantil até o Ensino Superior – Graduação (Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia), Especialização, Mestrado e Doutorado. Mais de 1 milhão de alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão. Escolas de mais de 40 países utilizam soluções desenvolvidas pela divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. A maior fabricante brasileira de computadores possui plantas em Curitiba (PR), Manaus (AM) e na Argentina. A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, tem filiais e representações em todo o Brasil, Mercosul e Estados Unidos. Na área cultural, os espaços destinados aos eventos e exposições passaram a contar com o Expo Renault Barigui, em 2012, e a administrar o espaço de feiras e eventos do Shopping Estação, em 2015.  No ano em que completou 40 anos, o Grupo Positivo também lançou o Instituto Positivo, para centralizar e potencializar as ações de responsabilidade social e investimento social privado das suas empresas e unidades educacionais.

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