Seminário sobre a Base Nacional Comum Curricular aponta caminhos para a reforma do ensino

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Conteúdos atualizados e sintonizados com a realidade do país e do mundo. Professores com condições de estrutura e especializações no currículo para ensinar esse conhecimento da forma mais aprimorada possível. Esses são alguns dos principais temas que o Seminário Regional de Formação Docente irá abordar no próximo sábado (22/10), na Universidade Positivo (UP), em Curitiba, entre 8h e 12h.
Em tempos de discussões sobre a reforma do ensino, apoiada na criação de uma Base Nacional Comum Curricular, o Seminário pretende analisar as mudanças defendidas pelo Ministério da Educação no dia a dia de estudantes, pais e professores de escolas públicas e privadas. Cerca de 300 pessoas, entre representantes das secretarias regionais de Educação do Paraná e professores da rede estadual de ensino, são esperadas para participar das discussões.
A professora Kátia Ethienne Esteves dos Santos abordará os desafios do uso das tecnologias educacionais. Segundo ela, os dispositivos existentes precisam ser usados de maneira inovadora. “A tecnologia existe, mas não deve ser usada para reproduzir o que já era feito da forma antiga. É preciso trazer o aluno para participar e desenvolver novos meios que façam ele usar esse conhecimento que é repassado. Que lugar o aluno deve ter nesse processo?”, indaga Kátia, coordenadora de EAD (Ensino à Distância) da Universidade Positivo, setor responsável pela organização do Seminário.
A criação de uma Base Nacional Curricular Comum poderá trazer mais igualdade de acesso ao conhecimento para estudantes de diferentes regiões e distintas realidades sociais do país. O tema será debatido pela professora Vanessa Zanoncini, mestre em Educação pela Universidade Lusófona, de Lisboa (Portugal), e consultora da Editora Positivo há 17 anos. Para Vanessa, que também foi professora das redes pública e particular de ensino, a adoção de uma base curricular comum poderá aprimorar as formas de acesso ao conhecimento global e manutenção das questões regionais, com impacto na qualidade que é avaliada em exames como ENEM e IDEB. “O que se busca é uma unidade curricular para que haja um aprimoramento do aprendizado em nossas escolas”, afirma Vanessa.  “Esse conhecimento deve ser elaborado para que os estudantes o apliquem no seu dia a dia”. Os aprimoramentos, lembra Vanessa, já eram previstos desde a Constituição Federal de 1988 e LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação).
Outro tema a ser debatido no Seminário será a reforma no processo de formação dos professores. De acordo com Vanessa, é preciso repensar essa formação. “O professor tem que ensinar o conteúdo a serviço da aprendizagem. Que não seja por meio da repetição, mas da apropriação e interpretação do conhecimento”, diz a especialista. De acordo com Kátia, o processo de atualização precisa ser contínuo. “O que importa é quanto o educador está interessado em continuar aprendendo”, afirma.
 
Sobre a Universidade Positivo – A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 56 cursos de Graduação (31 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 25 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. Em Curitiba, a UP conta com três campus: Ecoville, que ocupa uma área de 424,8 mil metros quadrados, Praça Osório, no centro da cidade, e Mercês – Catarina Labouré. Lançou, em 2013, seu programa de Educação à Distância, com dezenas de polos em todo o país. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a melhor universidade privada do Paraná, pelo quarto ano consecutivo.
 
Sobre a Editora Positivo – Com a missão de construir um mundo melhor por meio da educação, a Editora Positivo tem as boas práticas de ensino como seu DNA. Fundada em 1979, a empresa tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. Quase dois milhões de alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas (Aprende Brasil) e particulares (Sistema Positivo de Ensino), no Brasil e no Japão.

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