Universidade Positivo traz sobrevivente do Holocausto para contar experiência na Segunda Guerra Mundial

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Depoimento de colega de classe de Anne Frank marca Simpósio “Direito e Holocausto”

A Universidade Positivo (UP) e o Museu do Holocausto de Curitiba promovem, no dia 10 de março, o simpósio “Direito e Holocausto”, evento que tem como objetivo analisar e debater sobre o genocídio praticado na Segunda Guerra Mundial. O simpósio acontece no campus Ecoville da UP e possui o apoio da pós-graduação em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Universidade.
Um dos destaques da programação do evento é a palestra “Eu sobrevivi ao Holocausto”, ministrada por Nanette Blitz Konig. Colega de classe de Anne Frank – autora de um dos relatos mais impressionantes sobre as atrocidades realizadas contra os judeus na Segunda Guerra Mundial -, Nanette publicou no ano passado um livro homônimo à sua palestra, no qual conta a sua trajetória e como sobreviveu ao campo de concentração.
O simpósio também conta com uma oficina facilitada pelo coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss. Com o tema “É o Holocausto único? O ineditismo da Shoá diante do arquétipo de genocídio”, a oficina abordará aspectos que levaram ao assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus. O simpósio “Direito e Holocausto” tem entrada gratuita, sendo opcional aos participantes a doação de um quilo de alimento.
 
SERVIÇO
Simpósio “Direito e Holocausto”
Organização: Universidade Positivo e Museu do Holocausto
Apoio: Pós-Graduação em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Universidade Positivo
Coordenação: Gabriel Schulman e Carlos Reiss
Data: 10 de março de 2016
17h30 – Oficina – “É o Holocausto único? O ineditismo da Shoá diante do arquétipo de genocídio” – com Carlos Reiss, coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba. (Auditório do bloco Vermelho).
19h15 – Palestra – “Eu sobrevivi ao Holocausto”. Depoimento de Nanette Blitz Konig, sobrevivente e colega de classe de Anne Frank (Auditório do Bloco Bege).
Local: Universidade Positivo – câmpus Ecoville.
Entrada Franca – opcional a doação de 1kg de alimento.
 
Sobre Nanette Blitz Konig
Nanette Blitz Konig nasceu em 6 de abril de 1929, em Amsterdã, Holanda. Sua família era de origem judia e seu pai trabalhava no Banco de Amsterdã. A partir de maio de 1940, a Holanda foi ocupada pelo exército alemão e os nazistas começam a perseguir os judeus. No início de outubro de 1941, os alunos judeus tinham que frequentar escolas separadas e é nessa ocasião que Nanette torna-se colega de classe de Anne Frank, no Liceu Judaico. Em setembro de 1943, a família Blitz é presa e levada para o campo de transição de Westerbork. Em 15 de fevereiro de 1944, eles são deportados para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Em janeiro de 1945, Nanette é enviada para outra parte do campo de Bergen-Belsen, conhecida como campo pequeno para mulheres. De lá, ela vê Anne no chamado “campo grande de mulheres”, através da cerca de arame farpado. Estes dois campos tornam-se um só, depois que a cerca de arame farpado é retirada, em fevereiro de 1945. Nanette procura por Anne e encontra com ela e sua irmã, Margot. No final de novembro de 1944, o pai de Nanette morre de exaustão e doenças. No início de dezembro, o irmão de Nanette e sua mãe são transferidos de Bergen-Belsen e ela permanece sozinha. Sua mãe morre no trem cinco dias depois de partir e seu irmão morre no campo de concentração de Oranienburg. Nanette sobrevive a Bergen-Belsen e é salva pelo major britânico Leonard Berney. Depois da guerra, ela passou três anos hospitalizada por ter contraído tifo, doença que matou Anne Frank. Nesta época, ela recebe do pai de Anne, Otto Frank, um exemplar do livro escrito pela filha, “Het Achterhuis” (O Anexo Secreto). Quando se recuperou, foi morar na Inglaterra, onde conheceu o atual marido, John Konig, que é húngaro. Em 1953, os dois se casaram e mudaram para o Brasillogo em seguida (Wikipedia).
 
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 54 cursos de Graduação (30 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 24 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. Em Curitiba, a UP conta com três campus: Ecoville, que ocupa uma área de 424,8 mil metros quadrados, Praça Osório, no centro da cidade, e Mercês – Catarina Labouré, este último dedicado ao curso de Enfermagem. Lançou, em 2013, seu programa de Educação à Distância, com dezenas de polos em todo o país. Segundo as avaliações do Ministério da Educação, é considerada uma das melhores universidades privadas do Brasil.

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